Entendendo a Origem das Vulnerabilidades: Principais Ameaças e Prevenções em Aplicações Web

Com o crescente uso de soluções online, também aumentaram os riscos associados à segurança digital. Esses riscos surgem a partir de vulnerabilidades, que são falhas de software decorrentes de erros de projeto, implementação ou configuração. Quando um potencial atacante descobre ou insere intencionalmente uma falha, a segurança é comprometida, resultando em danos conhecidos.

Para auxiliar os gestores a compreender melhor as vulnerabilidades em aplicações web, destacamos as mais relevantes, juntamente com mecanismos para reduzir sua incidência e mitigar seus impactos. Optamos por apresentar essas informações de forma acessível, com o mínimo de jargões técnicos, incentivando, no entanto, os leitores a aprofundar seus conhecimentos por meio das fontes citadas.

DE ONDE VÊM AS VULNERABILIDADES?

Entradas:

  • Aumento da Complexidade das Soluções Online: Reflete a crescente sofisticação das aplicações e sistemas utilizados na internet.
  • Aumento do Número de Usuários: Indica a expansão das plataformas digitais e a diversidade de pessoas que as utilizam.
  • Riscos de Segurança: Representam a preocupação fundamental com a proteção de dados e sistemas contra ameaças cibernéticas.
  • Vulnerabilidades: O foco principal do artigo, representando as falhas de software que podem ser exploradas por atacantes.
  • Erros de Projeto: Uma subcategoria das vulnerabilidades, indicando problemas que podem surgir durante o planejamento e a arquitetura de sistemas.
  • Erros de Implementação: Outra subcategoria das vulnerabilidades, relacionados à codificação e desenvolvimento de software.
  • Erros de Configuração: Mais uma subcategoria das vulnerabilidades, destacando problemas na configuração inadequada de sistemas e aplicativos.
  • Atacantes Potenciais: Representam os indivíduos ou grupos que podem explorar vulnerabilidades para realizar ataques cibernéticos.

Casos de Uso:

  • Identificação de Vulnerabilidades: Descreve o processo de identificar falhas em sistemas e aplicativos online.
  • Análise das Causas: Apresenta a investigação das origens das vulnerabilidades, incluindo erros de projeto, implementação e configuração.
  • Riscos de Ataque: Explora a compreensão dos perigos de ataques resultantes das vulnerabilidades.
  • Prevenção de Vulnerabilidades: Discute a adoção de medidas preventivas para reduzir a ocorrência de falhas.
  • Conscientização sobre Segurança: Aborda a importância da educação e treinamento em segurança cibernética.
  • Resposta a Incidentes: Sugere a preparação para lidar com violações de segurança caso ocorram.

A Open Web Application Security Project (OWASP) é uma entidade sem fins lucrativos que reúne profissionais voluntários de segurança de aplicações ao redor do mundo, com o intuito de produzir material para a construção de software mais seguro. Um dos principais trabalhos da entidade é o guia OWASP Top 10, publicado a partir de dados estatísticos de diversas organizações da indústria.

Principais Vulnerabilidades e Medidas Preventivas

Dentre a variedade de vulnerabilidades possíveis, listamos cinco das mais comuns, com uma breve descrição de suas características:

  • Injeção de Código: Envolve a introdução de dados não confiáveis ou maliciosos, como comandos ou consultas, facilmente identificada por ferramentas de segurança, como scanners e fuzzers.
  • Cross-Site Scripting (XSS): Consiste na inserção de scripts que simulam funcionalidades de um site legítimo. Esses scripts podem ser usados para roubar informações de login e executar outros tipos de ataques.
  • Quebra de Autenticação: Refere-se a falhas no gerenciamento de autenticação ou sessão, incluindo problemas relacionados a logouts, timeouts, perguntas secretas, entre outros.
  • Referência Insegura e Direta a Objetos: Ocorre quando um usuário autorizado a acessar determinada informação altera um objeto de destino não autorizado inicialmente, explorando uma vulnerabilidade no sistema.
  • Configuração Incorreta de Segurança: Envolve o aproveitamento de configurações inadequadas, como contas padrão, páginas não utilizadas, falhas não corrigidas e diretórios não protegidos, para obter acesso não autorizado e informações do sistema.

Medidas Preventivas

Para mitigar essas vulnerabilidades, é fundamental adotar abordagens proativas:

  • Web Application Firewall (WAF): Utilizar um WAF pode ajudar a detectar e prevenir ataques comuns, observando padrões de tráfego de dados não familiares. No entanto, ataques especializados exigem a implementação de código seguro e conhecimento técnico por parte das equipes de desenvolvimento e manutenção.
  • Contratação Qualificada e Treinamento: Investir na contratação de profissionais qualificados para o desenvolvimento de aplicações e fornecer treinamento em segurança são passos fundamentais para prevenir vulnerabilidades não intencionais resultantes de falta de conhecimento.

Com essas orientações, sua empresa pode se manter atualizada sobre as vulnerabilidades em aplicações web. Caso sua organização seja vítima de crimes cibernéticos, consulte nosso post sobre ações a serem tomadas em tal situação.

O NIST (National Institute of Standards and Technology), o Manual de Metodologia de Teste de Segurança de Código Aberto (OSSTMM), o OWASP, a Estrutura de Avaliação de Segurança de Sistemas de Informação (ISSAF) e o Penetration Testing Execution Standard (PTES) são padrões e metodologias cruciais na avaliação e melhoria da segurança da informação. Eles garantem que os testes sejam abrangentes, mensuráveis e alinhados com as necessidades específicas das organizações, ajudando a manter a segurança cibernética em um nível elevado e reduzir os riscos potenciais.

O NIST, o CIS (Center for Internet Security) e o PCI DSS (Payment Card Industry Data Security Standard) são três conjuntos de diretrizes e padrões de segurança cibernética amplamente reconhecidos, cada um com um foco e aplicação específicos.

  • NIST: Oferece diretrizes abrangentes para a segurança cibernética, com uma abordagem baseada em risco e ampla adoção em diversos setores.
  • CIS: Concentra-se em controles de segurança essenciais, fornecendo ações práticas para melhorar a segurança cibernética, sendo frequentemente adotado por empresas privadas.
  • PCI DSS: É especificamente destinado a organizações que lidam com informações de cartões de pagamento, definindo requisitos rigorosos para proteger esses dados.

A escolha entre eles depende da indústria e das necessidades de segurança cibernética de cada organização.